Além disso, outro asteroide que pode chegar a até 200 metros também faz sua máxima aproximação quase no mesmo dia
O asteroide 2019 EA2, de aproximadamente 23 metros de diâmetro, fará sua máxima aproximação com a Terra entre os dias 21 e 22 de março. Pelo horário brasileiro, a máxima aproximação ocorre às 22h32 (horário de Brasília) do dia 21 de março (01:32 do dia 22 de março pelo horário internacional).
Apesar do seu tamanho, este asteroide é considerado "pequeno". Durante sua máxima aproximação, ele chegará a 305.642 km da Terra, o equivalente a 0,8 a distância da Lua.
Se colidisse com a Terra, esse asteroide causaria uma grande onda de choque, já que tudo indica que seu tamanho é maior do que o asteroide de Chelyabinsk, que explodiu sobre a Rússia em 2013 deixando mais de 1.000 feridos.
2019 EA2 é um asteroide do tipo Atenas (que cruza a órbita da Terra), o que o coloca de tempos em tempos entre a Terra e a Vênus.
Sua velocidade é de quase 20.000 km/h, ou pouco mais de 5 km/s (quilômetros por segundo), e podemos ficar tranquilos com relação a esse encontro com o nosso planeta, já que ele não deve chegar a menos de 300.000 km de nós.
Não é só esse
Outro asteroide bem maior do que 2019 EA2 também fará sua máxima aproximação com a Terra no dia 20 de março (com poucas horas de diferença).
Com um diâmetro estimado entre 100 e 200 metros, o asteroide 2019 CD5é a maior rocha espacial detectada que irá passar próximo da Terra neste mês de março.
Porém, apesar de seu tamanho um tanto assustador, ele não deverá chegar a menos de 10 vezes a distância da Lua (ou quase 4 milhões de km da Terra).
E podemos ficar bem tranquilhos mesmo, pois o asteroide 2019 CD5 foi descoberto no dia 04 de fevereiro, e os astrônomos têm o acompanhado diversas vezes, o que facilita a criação de uma órbita confiável - foram 83 observações no total, isso considerando até o dia 13 de março.
Vale lembrar ainda que nenhum desses asteroides poderá ser visto através de binóculos ou telescópios. Apenas grandes observatórios conseguem registrá-los (por conta de sua distância x tamanho).
Imagens: (capa-ilustração/divulgação) / NASA / JPL / Solar System Dynamics
13/03/19
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O asteroide 2019 EA2, de aproximadamente 23 metros de diâmetro, fará sua máxima aproximação com a Terra entre os dias 21 e 22 de março. Pelo horário brasileiro, a máxima aproximação ocorre às 22h32 (horário de Brasília) do dia 21 de março (01:32 do dia 22 de março pelo horário internacional).
Apesar do seu tamanho, este asteroide é considerado "pequeno". Durante sua máxima aproximação, ele chegará a 305.642 km da Terra, o equivalente a 0,8 a distância da Lua.
Se colidisse com a Terra, esse asteroide causaria uma grande onda de choque, já que tudo indica que seu tamanho é maior do que o asteroide de Chelyabinsk, que explodiu sobre a Rússia em 2013 deixando mais de 1.000 feridos.
2019 EA2 é um asteroide do tipo Atenas (que cruza a órbita da Terra), o que o coloca de tempos em tempos entre a Terra e a Vênus.
Órbita do asteroide 2019 EA2 e o momento durante sua máxima aproximação com a Terra em 21 - 21 de março de 2019.
Créditos: NASA / JPL / Solar System Dynamics
Sua velocidade é de quase 20.000 km/h, ou pouco mais de 5 km/s (quilômetros por segundo), e podemos ficar tranquilos com relação a esse encontro com o nosso planeta, já que ele não deve chegar a menos de 300.000 km de nós.
Não é só esse
Outro asteroide bem maior do que 2019 EA2 também fará sua máxima aproximação com a Terra no dia 20 de março (com poucas horas de diferença).
Com um diâmetro estimado entre 100 e 200 metros, o asteroide 2019 CD5é a maior rocha espacial detectada que irá passar próximo da Terra neste mês de março.
Órbita do asteroide 2019 CD5 e o momento durante sua máxima aproximação com a Terra em 20 de março de 2019.
Créditos: NASA / JPL / Solar System Dynamics
Porém, apesar de seu tamanho um tanto assustador, ele não deverá chegar a menos de 10 vezes a distância da Lua (ou quase 4 milhões de km da Terra).
E podemos ficar bem tranquilhos mesmo, pois o asteroide 2019 CD5 foi descoberto no dia 04 de fevereiro, e os astrônomos têm o acompanhado diversas vezes, o que facilita a criação de uma órbita confiável - foram 83 observações no total, isso considerando até o dia 13 de março.
Vale lembrar ainda que nenhum desses asteroides poderá ser visto através de binóculos ou telescópios. Apenas grandes observatórios conseguem registrá-los (por conta de sua distância x tamanho).
Imagens: (capa-ilustração/divulgação) / NASA / JPL / Solar System Dynamics
13/03/19
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