As equipes de LIGO e Virgo anunciaram a detecção de 4 fusões entre buracos negros - e tudo de uma só vez!
Mais quatro sinais "fantasmagóricos" foram identificados pelos cientistas - colisões extremas que ocorreram no espaço profundo incluindo as maiores já detectadas até hoje!
Agora, o total de detecções de ondas gravitacionais saltou para 11 (sendo 10 colisões de buracos negros e 1 colisão entre estrelas de nêutrons). Essas detecções revelam o choque de buracos negros grandes o suficiente para que os cientistas façam descobertas mais complexas sobre os buracos negros espalhados pelo Universo.
Uma equipe de pesquisadores do LIGO (Observatório de Ondas Gravitacionais com Interferômetro a Laser), nos EUA, e do Virgo, na Europa, revelaram as quatro novas detecções e publicaram um trabalho científico que explica todos os detalhes.
"A ciência levou um século para confirmar a previsão de Einstein sobre a existência de ondas gravitacionais", disse Sheila Rowan, física da Universidade de Glasgow, no Reino Unido. "Mas o ritmo de nossas descobertas desde então tem sido estimulante, e estamos antecipando muitas outras detecções emocionantes que estão por vir."
As quatro novas detecções de ondas gravitacionais ganharam os nomes GW170729, GW170809, GW170818 e GW170823. GW é uma abreviação de Gravitational Wave (onda gravitacional em português).
Essas colisões entre buracos negros ocorreram a cerca de 5 bilhões de anos-luz de distância, sendo as mais distantes já detectadas. A massa de dois buracos negros que colidiram foi estimada em 50,6 e 34,3 massas solares, o que produziu um buraco negro final de cerca de 80 massas solares - outro recorde para a equipe.
O que são ondas gravitacionais?
Elas são frequentemente descritas como "ondulações no espaço-tempo" e são produzidas por colisões entre buracos negros ou estrelas de nêutrons. Esses objetos são tão extremos, e possuem tanta massa que são capazes de criar ondulações no espaço-tempo conforme eles se aproximam um do outro.
A primeira detecção de ondas gravitacionais, anunciada em fevereiro de 2016, foi extraordinária, mas as colisões de buracos negros foram ficando cada vez mais perceptíveis nos anos seguintes.
Essa novo anúncio marca a maior quantidade de buracos negros em colisão já anunciada de uma só vez. Além disso, foi identificada a maior e mais distante colisão já observada até o momento.
"As ondas gravitacionais nos dão uma visão sem precedentes sobre a população e as propriedades dos buracos negros", disse Chris Pankow, astrofísico da Universidade Northwestern. "Por exemplo, sabemos que a maioria dos buracos negros formados por estrelas têm massa menor do que de 45 sóis. E agora, temos uma imagem mais nítida do quão frequente ocorrem as fusões entre buracos negros de massa estelar. Isso nos permitirá entender como as estrelas mais massivas de nosso Universo nascem, vivem e morrem."
As recentes detecções não surgiram de dados atuais. Virgo e LIGO estão fora de operações, aguardando atualizações desde agosto de 2017. Essas detecções vieram de dados coletados ainda em 2017.
Os detectores devem começar a operar novamente em breve, e os cientistas estão otimistas sobre futuras detecções de colisão entre buracos negros. Enquanto isso, LIGO e Virgo possuem dados suficientes para deixar os cientistas bastante ocupados...
Imagens(capa-ilustração/divulgação) / LIGO / Virgo / Caltech / divulgação
05/12/18
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Mais quatro sinais "fantasmagóricos" foram identificados pelos cientistas - colisões extremas que ocorreram no espaço profundo incluindo as maiores já detectadas até hoje!
Agora, o total de detecções de ondas gravitacionais saltou para 11 (sendo 10 colisões de buracos negros e 1 colisão entre estrelas de nêutrons). Essas detecções revelam o choque de buracos negros grandes o suficiente para que os cientistas façam descobertas mais complexas sobre os buracos negros espalhados pelo Universo.
Uma equipe de pesquisadores do LIGO (Observatório de Ondas Gravitacionais com Interferômetro a Laser), nos EUA, e do Virgo, na Europa, revelaram as quatro novas detecções e publicaram um trabalho científico que explica todos os detalhes.
"A ciência levou um século para confirmar a previsão de Einstein sobre a existência de ondas gravitacionais", disse Sheila Rowan, física da Universidade de Glasgow, no Reino Unido. "Mas o ritmo de nossas descobertas desde então tem sido estimulante, e estamos antecipando muitas outras detecções emocionantes que estão por vir."
Todas as colisões de buracos negros já detectados através de ondas gravitacionais.
Créditos: LIGO / / Virgo / Caltech / divulgação
As quatro novas detecções de ondas gravitacionais ganharam os nomes GW170729, GW170809, GW170818 e GW170823. GW é uma abreviação de Gravitational Wave (onda gravitacional em português).
Essas colisões entre buracos negros ocorreram a cerca de 5 bilhões de anos-luz de distância, sendo as mais distantes já detectadas. A massa de dois buracos negros que colidiram foi estimada em 50,6 e 34,3 massas solares, o que produziu um buraco negro final de cerca de 80 massas solares - outro recorde para a equipe.
O que são ondas gravitacionais?
Elas são frequentemente descritas como "ondulações no espaço-tempo" e são produzidas por colisões entre buracos negros ou estrelas de nêutrons. Esses objetos são tão extremos, e possuem tanta massa que são capazes de criar ondulações no espaço-tempo conforme eles se aproximam um do outro.
A primeira detecção de ondas gravitacionais, anunciada em fevereiro de 2016, foi extraordinária, mas as colisões de buracos negros foram ficando cada vez mais perceptíveis nos anos seguintes.
Essa novo anúncio marca a maior quantidade de buracos negros em colisão já anunciada de uma só vez. Além disso, foi identificada a maior e mais distante colisão já observada até o momento.
Massas conhecidas de buracos negros fundidos.
Créditos: LIGO / Virgo / Caltech
"As ondas gravitacionais nos dão uma visão sem precedentes sobre a população e as propriedades dos buracos negros", disse Chris Pankow, astrofísico da Universidade Northwestern. "Por exemplo, sabemos que a maioria dos buracos negros formados por estrelas têm massa menor do que de 45 sóis. E agora, temos uma imagem mais nítida do quão frequente ocorrem as fusões entre buracos negros de massa estelar. Isso nos permitirá entender como as estrelas mais massivas de nosso Universo nascem, vivem e morrem."
As recentes detecções não surgiram de dados atuais. Virgo e LIGO estão fora de operações, aguardando atualizações desde agosto de 2017. Essas detecções vieram de dados coletados ainda em 2017.
Os detectores devem começar a operar novamente em breve, e os cientistas estão otimistas sobre futuras detecções de colisão entre buracos negros. Enquanto isso, LIGO e Virgo possuem dados suficientes para deixar os cientistas bastante ocupados...
Imagens(capa-ilustração/divulgação) / LIGO / Virgo / Caltech / divulgação
05/12/18
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