O Sol resolveu acordar, e lançou uma poderosa explosão de radiação no último dia 28
No dia 28 de Outubro, às 15:35 UTC (12h35 pelo horário de Brasília), a mancha solar AR2887 produziu uma intensa explosão de radiação de classe X1 - o tipo mais forte - e pegou a América do Sul em cheio, causando um forte blecaute de rádio em todo o lado diurno da Terra.
Algumas horas depois, uma tempestade de radiação foi sentida principalmente nas regiões polares. Logo após a explosão solar, uma Ejeção de Massa Coronal foi disparada, e de acordo com as previsões, essa onda de plasma que foi direcionada para a Terra deve chegar por aqui nesse final de semana entre os dias 30 e 31 de Outubro de 2021.
Previsão do vento solar e da chegada da Ejeção de Massa Coronal para os dias 30/31 de Outubro de 2021.
Créditos: SWPC / NOAA
Quais serão os efeitos dessa tempestade geomagnética?
Nos dias 30 e 31 de Outubro, teremos flutuações e interferências em redes de energia (principalmente nas regiões polares), em satélites (incluindo de GPS), um aumento no arrasto dos satélites de órbita baixa, interferências ou até mesmo blecautes de rádio propagação e claro, as belíssimas auroras polares, que poderão ser vistas em regiões como Nova York (para hemisfério norte) e sul da Argentina (para observadores do hemisfério sul).
A mancha solar AR2887, responsável por toda essa atividade solar intensa recente, continuará na face do Sol que está voltada para a Terra por cerca de uma semana. Além disso, uma outra mancha solar intitulada AR2891 surgiu, e permanecerá na face voltada para a Terra por cerca de duas semanas.
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Vale ressaltar que os efeitos das tempestades solares são percebidos em nossa tecnologia (satélites, redes de energia) e também em animais migratórios, mas não há qualquer risco biológico que se tem conhecimento.
Imagens: (capa-SOHO) / SWPC / NOAA / divulgação
29/10/2021
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