As amostras ainda lacradas são provenientes da missão lunar Apollo 17
Astronautas das 6 missões Apollo que pousaram na Lua trouxeram, ao todo, 382 kg de material lunar para pesquisas. Muitas dessas amostras e rochas foram extensivamente analisadas e revelaram muitos segredos sobre o nosso satélite natural.
Porém, algumas dessas amostras permaneceram lacradas desde aquela época, e agora a NASA decidiu abrir duas delas.
A nova investigação faz parte do projeto 'Apollo Next-Generation Sample Analysis' da NASA (ANGSA). Segundo a agência espacial, agora poderemos estudar essas amostras com novas tecnologias que não estavam disponíveis quatro décadas atrás quando elas foram coletadas.
"Hoje somos capazes de fazer medições que simplesmente não eram possíveis durante os anos do programa Apollo", disse Sarah Noble, cientista do programa ANGSA, em comunicado. "A análise dessas amostras maximizará o retorno científico da Apollo, além de permitir que uma nova geração de cientistas e curadores refine suas técnicas e ajude a preparar futuros exploradores para missões lunares previstas para a década de 2020 e além."
Todas as amostras ainda lacradas são provenientes das três últimas missões lunares, Apollo 15, 16 e 17. O plano atual da ANGSA consiste em investigar duas amostras da Apollo 17. Uma delas foi fechada, mas não foi selada a vácuo durante a coleta, enquanto o outro foi selado a vácuo diretamente na Lua e será aberto no início de 2020.
"A abertura dessas amostras agora permitirá novas descobertas científicas sobre a Lua e permitirá que uma nova geração de cientistas refine suas técnicas para estudar melhor amostras futuras que devem ser coletadas pelos astronautas da Artemis", acrescentou Francis McCubbin, curador de astromateriais da NASA no Johnson Space Center. "Nossas tecnologias científicas melhoraram bastante nos últimos 50 anos e os cientistas têm a oportunidade de analisar essas amostras de maneiras que não eram possíveis anteriormente".
A NASA está planejando um retorno ambicioso à Lua na próxima década. O Programa Artemis deve ter várias missões que devem explorar nosso satélite natural como nunca antes, em preparação para um pouso tripulado algum tempo após 2024.
A análise dessas amostrasé essencial para o programa Artemis. Nessas pequenas coleções de solo lunar (regolito), há uma tonelada de informações esperando para serem reveladas.
Imagens: (capa-NASA/UT Austin) / NASA / divulgação
12/11/19
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Astronautas das 6 missões Apollo que pousaram na Lua trouxeram, ao todo, 382 kg de material lunar para pesquisas. Muitas dessas amostras e rochas foram extensivamente analisadas e revelaram muitos segredos sobre o nosso satélite natural.
Porém, algumas dessas amostras permaneceram lacradas desde aquela época, e agora a NASA decidiu abrir duas delas.
A nova investigação faz parte do projeto 'Apollo Next-Generation Sample Analysis' da NASA (ANGSA). Segundo a agência espacial, agora poderemos estudar essas amostras com novas tecnologias que não estavam disponíveis quatro décadas atrás quando elas foram coletadas.
"Hoje somos capazes de fazer medições que simplesmente não eram possíveis durante os anos do programa Apollo", disse Sarah Noble, cientista do programa ANGSA, em comunicado. "A análise dessas amostras maximizará o retorno científico da Apollo, além de permitir que uma nova geração de cientistas e curadores refine suas técnicas e ajude a preparar futuros exploradores para missões lunares previstas para a década de 2020 e além."
Todas as amostras ainda lacradas são provenientes das três últimas missões lunares, Apollo 15, 16 e 17. O plano atual da ANGSA consiste em investigar duas amostras da Apollo 17. Uma delas foi fechada, mas não foi selada a vácuo durante a coleta, enquanto o outro foi selado a vácuo diretamente na Lua e será aberto no início de 2020.
Astronauta Gene Cernan da missão Apollo 17 poucos minutos antes de coletar
as duas amostras que estão sendo abertas agora (amostras 73002 e 73001).
Créditos: NASA / divulgação
"A abertura dessas amostras agora permitirá novas descobertas científicas sobre a Lua e permitirá que uma nova geração de cientistas refine suas técnicas para estudar melhor amostras futuras que devem ser coletadas pelos astronautas da Artemis", acrescentou Francis McCubbin, curador de astromateriais da NASA no Johnson Space Center. "Nossas tecnologias científicas melhoraram bastante nos últimos 50 anos e os cientistas têm a oportunidade de analisar essas amostras de maneiras que não eram possíveis anteriormente".
A NASA está planejando um retorno ambicioso à Lua na próxima década. O Programa Artemis deve ter várias missões que devem explorar nosso satélite natural como nunca antes, em preparação para um pouso tripulado algum tempo após 2024.
A análise dessas amostrasé essencial para o programa Artemis. Nessas pequenas coleções de solo lunar (regolito), há uma tonelada de informações esperando para serem reveladas.
Imagens: (capa-NASA/UT Austin) / NASA / divulgação
12/11/19
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