14/12/15 - Você já imaginou que cometas também sofriam com as tormentas solares?
A Terra não é o único lugar com tempestades geomagnéticas. Os cometas (por incrível que pareça) também são sensíveis as tempestades solares. No dia 11 de dezembro, o fotógrafo Michael Jäger registrou o Cometa Catalina (C/2013 US10), e pra sua surpresa, ele testemunhou a interação de uma explosão solar na cauda azul de íons do famoso cometa.
Na imagem feita em Jauerling, na Áustria, podemos facilmente ver as bolhas de plasma (circuladas) na grande cauda do Cometa Catalina:
Essas bolhas são sinais de um clima espacial tempestuoso. Observadores de cometas freqüentemente testemunham as bolhas de plasma esculpidas pelos ventos solares, resultado de intensas Ejeções de Massa Coronal (EMC) liberadas pelo Sol. Em casos extremos, a cauda de um cometa pode ser completamente arrancada! Pra sorte do "Catalina", não foi isso que aconteceu...
A física desse evento é semelhante aquela que explica as tempestades geomagnéticas terrestres. Quando os campos magnéticos em torno de um cometa colidem com os campos magnéticos dirigidos pela EMC, eles podem se unir ou se "reconectar". A explosão resultante de energia magnética pode fazer ondas, gotas, ou até mesmo rupturas na cauda de um cometa. Quando essas Ejeções de Massa Coronal atingem a Terra, um processo semelhante ocorre na magnetosfera do nosso planeta, e um dos resultados são as magníficas auroras polares!
No dia 07 de dezembro, tivemos uma transmissão ao vivo do Cometa Catalina aqui mesmo em nosso site, e pudemos observar imagens (ao vivo) de tirar o fôlego!
Você também pode fazer suas próprias observações do belíssimo Cometa Catalina, afinal ele pode ser observado através de telescópios! Pra saber como encontrá-lo utilizando cartas celestes precisas, clique aqui.
O cometa Catalina não é um cometa periódico, o que significa que ele não passará por aqui novamente. O Cometa Catalina deve deixar a região planetária até 2050, mas segundo os especialistas, há uma pequena chance de que ele passe próximo do nosso planeta mais uma vez dentro de alguns milhões de anos...
Fonte: Spaceweather / Minor Planet Center
Imagens: (capa-Michael Jäger) / Michael Jäger / divulgação
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A Terra não é o único lugar com tempestades geomagnéticas. Os cometas (por incrível que pareça) também são sensíveis as tempestades solares. No dia 11 de dezembro, o fotógrafo Michael Jäger registrou o Cometa Catalina (C/2013 US10), e pra sua surpresa, ele testemunhou a interação de uma explosão solar na cauda azul de íons do famoso cometa.
Na imagem feita em Jauerling, na Áustria, podemos facilmente ver as bolhas de plasma (circuladas) na grande cauda do Cometa Catalina:
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Créditos: Michael Jäger |
Essas bolhas são sinais de um clima espacial tempestuoso. Observadores de cometas freqüentemente testemunham as bolhas de plasma esculpidas pelos ventos solares, resultado de intensas Ejeções de Massa Coronal (EMC) liberadas pelo Sol. Em casos extremos, a cauda de um cometa pode ser completamente arrancada! Pra sorte do "Catalina", não foi isso que aconteceu...
A física desse evento é semelhante aquela que explica as tempestades geomagnéticas terrestres. Quando os campos magnéticos em torno de um cometa colidem com os campos magnéticos dirigidos pela EMC, eles podem se unir ou se "reconectar". A explosão resultante de energia magnética pode fazer ondas, gotas, ou até mesmo rupturas na cauda de um cometa. Quando essas Ejeções de Massa Coronal atingem a Terra, um processo semelhante ocorre na magnetosfera do nosso planeta, e um dos resultados são as magníficas auroras polares!
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No dia 07 de dezembro, tivemos uma transmissão ao vivo do Cometa Catalina aqui mesmo em nosso site, e pudemos observar imagens (ao vivo) de tirar o fôlego!
Você também pode fazer suas próprias observações do belíssimo Cometa Catalina, afinal ele pode ser observado através de telescópios! Pra saber como encontrá-lo utilizando cartas celestes precisas, clique aqui.
O cometa Catalina não é um cometa periódico, o que significa que ele não passará por aqui novamente. O Cometa Catalina deve deixar a região planetária até 2050, mas segundo os especialistas, há uma pequena chance de que ele passe próximo do nosso planeta mais uma vez dentro de alguns milhões de anos...
Fonte: Spaceweather / Minor Planet Center
Imagens: (capa-Michael Jäger) / Michael Jäger / divulgação
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